terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sexualidade (4ª semana)

Unidade 2 - Educação comunitária, saúde e cidadania
Disciplina: Saúde na escola
Semana 4 (13 à 19/11)


A sexualidade é um assunto fundamental para os adolescentes nos dias de hoje, muito já se evolui quanto ao pudor em trabalhar este assunto, mas infelizmente muito se tem a avançar, ainda, no século XXI.

Dados recentes, 21,1% das grávidas são adolescentes e 19,4% dos abortos são realizados por adolescentes (2007), comprovam a urgência de se falar abertamente sobre sexualidade, estamos num século que dispensa preconceitos, tabus, monólogo e pudor.

Mas é importante, também, entender o desenvolvimento da sexualidade, que está presente desde o nascimento da criança, aparecendo em diferentes zonas, são elas:

- Fase oral: primeiros anos;
- Fase anal: 18 meses a 4 anos;
- Fase fálica ou genital infantil: 3 a 5 anos;
- Fase de latência: 6 anos até a puberdade (transformação biológica e corporal);
- Fase genital adulta: a partir da adolescência (período entre infância e fase adulta).

Somada às questões biológicas, temos, ainda, as diversas práticas sexuais que tem, a cada dia que passa, se tornado mais amplas.

- Masturbação: maior incidência nos meninos. Trata-se de um elemento integrante da sexualidade, a preocupação deve ocorrer quando o adolescente não consegue realizar este ato ou na sua compulsão;
- Ficar e/ou namorar: experiência, às vezes, incompreendida pelos adultos, mas que se trata do relacionamento e da troca e descoberta do próprio corpo;
- Homossexualismo: deixou de ser um transtorno mental em 1973. Há, portanto, uma reformulação do conceito de gênero, sendo necessária e importante a sua discussão;
- Relação sexual forçada: não limita-se ao ato sexual e é mais abrangente que a violência sexual, pois pode durar por muito tempo.

Pensando em todos estes pontos, é necessário na escola as conversas e as dinâmicas, alertando sobre o uso de camisinha, métodos contraceptivos e debatendo sobre assuntos como: DST, AIDS, homossexualidade, entre outros.

É importante ressaltar que o adolescente precisa ser respeitado pelas suas opiniões e escolhas, orientar não é sinônimo de investigar e punir. Alguns países já colocaram a disposição dos adolescentes nas escolas contraceptivos, apesar de ser uma ação muito debatida, trata de maneira clara e sem pudores uma questão latente na vida dos adolescentes.

Precisamos entender que a sexualidade existe desde a infância e se não buscarmos informação e nos despirmos de preconceitos não conseguiremos trabalhar questões como esta de forma natural.



# Vivência
Na última escola que trabalhei, questões de sexualidade vinham em torno de muita polêmica e atos ditatoriais.
Como a instituição passou boa parte da sua vida trabalhando com faixa etária até 11 anos, eles não chegavam a observar mais de perto o despertar da puberdade e da adolescência, quando o colégio passou a trabalhar com essa faixa etária a equipe de profissionais não estava preparada para as questões de sexualidade e gênero o que levou a muitas ações de poder e autoritarismo.
Aos poucos os profissionais começaram a entender que o melhor a se fazer é oferecer orientação, para que os alunos passem por esta fase da melhor forma possível, mas mesmo assim, esta era feita de forma centralizada em uma única pessoa, que nas entre linhas buscava saber o que eles estavam fazendo para de certa forma vigiá-los.
Em suma, me preocupo com a formação oferecida, sobre sexualidade, à esses alunos, talvez a descoberta será na tentativa desenfreada causando assim possíveis problemas.














# Bibliografia
Vídeo-aula 15: Sexualidade na Escola
Vídeo-aula 16: Sexualidade e Prevenção de Risco
Texto: A interpretação psicanalítica da sexualidade
Texto: Sexualidade na adolescência
Texto: Prevenção nas Escolas tem como estratégia a distribuição de preservativos e a conscientização dos jovens sobre os riscos da aids e DSTs

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