sexta-feira, 6 de julho de 2012

Prática pedagógica (3ª semana)

Unidade 4 - Profissão docente e educação inclusiva
Disciplina: Profissão docente
Semana 3 (27/05 à 02/06/12)



Modelos de Ensino das concepções docentes às práticas pedagógicas

 Prática pedagógica => cume do iceberg o que aparece
Fundamentos do projeto educativo => aquilo que é maior, mas não aparece

A prática deve ser subsidiada por alguma diretriz, isto é, a prática pedagógica não é neutra sempre há alguma intenção, caso contrário se “perde” no meio do caminho.
Para entendermos melhor as diferentes formas de práticas pedagógicas devemos compreender as duas formas de ver o mundo.

ð  FIXISMO => as coisas não mudam => ESSENCIALISMO => o ser humano tem uma essência que não pode ser modificada => INATISMO (o ser humano “já vem pronto”) e EMPIRISMO (o ser humano é como um papel em branco).
ð  TRANSFORMISMO => o mundo está sempre em transformação => RELACIONISMO => o ser humano se constitui a partir das relações, há características “pessoais” mas são desenvolvidas após as relações => CONSTRUTIVISMO (ser humano que aprende a partir das suas experiências).

Empirismo

“Abre a cabeça” e joga todas as informações, educação de fora para dentro. O conhecimento é definido a priori, sem participação do aluno => Escola Tradicional

 Inatismo
O homem é como uma semente que traz em si o potencial de ser. Sendo assim, a medida que o ser humano vai aprendendo ele vai revelando o que tem dentro de si, o professor é um facilitador => Escola Summerhill

Construtivismo
Acredita no homem como ser ativo e inteligente dentro do processo de ensino-aprendizagem, isto é, o aluno busca o conhecimento (construção progressiva, a partir de experiências do próprio aluno/realidade). É mediado pela interação entre as pessoas.

A relação entre professor e aluno
Para trabalhar a relação entre professor e aluno se fez necessário compreender três conceitos:
1)      Experiências reversíveis => duas realidades distintas que se unem. Continuam sendo diferentes, mas não estão uma fora da outra => Há uma união sem fusão.


2)      Encontro => quando entramos em jogo com uma realidade que tem algum tipo de iniciativa, promovendo um enriquecimento mútuo.


3)      Objeto (nível 1) pode ser usado, descartado, manipulado. No nível 2 quando é possível realizar um encontro.

 








Sendo assim, a sala é vazia e se transforma em sala de aula apenas quando ocorre o encontro, isto é, a importância, a reciprocidade, entre objetos e pessoas.



# Vivência

Nesta semana minha experiência vai se voltar ao “modismo” que existe atualmente sobre o Construtivismo, como diz a Profª Silvia Colello, se essa prática fosse desenvolvida de forma positiva seria perfeito, mas, infelizmente, não foi vivencia que tive.
Trabalhei como estagiária na época da graduação numa escola de renome na grande São Paulo que se intitulava Construtivista, mas ao longo dos meses que permaneci nesta instituição o que pude ver, foi uma educação voltada para o vestibular, sendo as melhores colocações propagandas ótimas para a escola e seus donos, pouco se fazia com relação a cidadania ou a comunidade do entorno da escola, continuando com uma educação que reproduz o sistema já existente e que não parte da vivência dos alunos.


# Bibliografia
Vídeo-aula 9: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas
Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno
Vídeo de apoio: Lapef : Física no Ensino Fundamental
PERISSÉ, Gabriel. Um professor professor.
______________. As Experiências Reversíveis segundo López Quintás - Análise de um Poema de Cassiano Ricardo. Doutorando em Educação (FEUSP). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário