sexta-feira, 6 de julho de 2012

Linha do tempo: legislação, diretrizes e declarações (3ª semana)

Unidade 4 - Profissão docente e educação inclusiva
Disciplina: Educação especial/inclusiva: possibilidades, avanços e desafios
Semana 3 (27/05 à 02/07/12)


Legislações, declarações e diretrizes

O objetivo dessa aula é apresentar alguns documentos nacionais e internacionais, apresentar e discutir referências legais sobre o direito a educação de alunos com NEE (Necessidades Educativas Especiais), refletir o uso das referências legais como instrumento do professor.
 

ð  1944: Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU)
ð  1990: Conferência Mundial sobre Educação
ð  1994: Conferência de Salamanca





Todas essas conferências e legislações que surgiram a partir daí, são frutos de um contexto histórico, buscando uma sociedade mais justa e apresenta uma educação como lugar de exercício da cidadania.


ð  1988: Constituição Federal do nosso país, afirmando o direito ao acesso à educação.
ð  1996: Leis de diretrizes e bases
ð  2000: Lei 10.098 estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
ð  2001: Plano nacional de educação
ð  2002: Lei 10.436 que reconhece a língua de sinais como um direito do aluno portador de necessidade.
ð  2007: Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva => educação especial como apoio ao ensino regular.

As legislações nacionais também partem do contexto histórico e são frutos de embates, por isso, caminham para frente e voltam por muitas vezes. O professor deve buscar praticar essas legislações com diversas ações começando com o conhecimento dessas leis.

Como vem organizada a educação especial no país?
ð  1854: Imperial Instituto dos meninos cegos, posteriormente (1891) chamado de Instituto Benjamim Constant => voltada para os meninos e segue o modelo Europeu de escola iniciada em casas com professor capacitado.
ð  1857: Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, posteriormente (1957) chamado de Instituto Nacional de Educação dos Surdos => possui as mesmas características descritas acima sobre os Institutos de cegos.
ð  Já o atendimento aos deficientes mentais era realizado em asilos e manicômios, com maior cuidado e proteção das pessoas se confinadas em ambientes separados. A educação estava vinculada aos serviços de higiene mental e saúde pública.
ð  No final da década de 50 essa visão começa a modificar os espaços de educação surgindo: escolas especiais, classes especiais, instituições especializadas e princípios da Integração.
ð  No século XX a educação é de inclusão. Essas salas não devem ser apenas um espaço de socialização, devendo ter atividades pensadas para estes alunos, coisa que muitas vezes os professores não estão preparados para isso e não possui a infra-estrutura necessária.


# Vivência

Durante um bom tempo, devido as experiências que tive, fui a favor de separar os alunos portadores de necessidades em outro período para melhor atendimento e ensino de conteúdo, ficando sobre responsabilidade das salas regulares apenas a socialização.
Hoje, percebo que este pensamento e completamente equivocado, já que foram anos de luta até alcançar esse direito, sendo assim, a crítica deve ser feita as escolas como um todo, isto é, direção, estrutura, professores, familiares e etc, que alcançaram este objetivo, mas não fornecem o suporte para mantê-lo.




# Bibliografia
Vídeo-aula 11: Legislações, declarações e diretrizes.
Vídeo-aula 12: Como vem sendo organizada a educação especial no país??
Vídeo de apoio: Eficiente ou Deficiente?
Lei Nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 - Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. 

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