Disciplina: Profissão docente
Modelos de Ensino das
concepções docentes às práticas pedagógicas
Prática pedagógica => cume do iceberg o que aparece
Fundamentos do projeto educativo => aquilo que é maior, mas não aparece
A
prática deve ser subsidiada por alguma diretriz, isto é, a prática pedagógica
não é neutra sempre há alguma intenção, caso contrário se “perde” no meio do
caminho.
Para
entendermos melhor as diferentes formas de práticas pedagógicas devemos
compreender as duas formas de ver o mundo.
ð FIXISMO
=> as coisas não mudam => ESSENCIALISMO => o ser humano tem uma
essência que não pode ser modificada => INATISMO (o ser humano “já vem
pronto”) e EMPIRISMO (o ser humano é como um papel em branco).
ð TRANSFORMISMO
=> o mundo está sempre em transformação => RELACIONISMO => o ser
humano se constitui a partir das relações, há características “pessoais” mas
são desenvolvidas após as relações => CONSTRUTIVISMO (ser humano que aprende
a partir das suas experiências).
Empirismo
“Abre a cabeça” e joga todas as informações, educação de fora para
dentro. O conhecimento é definido a priori, sem participação do aluno =>
Escola Tradicional
Inatismo
O homem é como uma semente que traz em si o potencial de ser. Sendo
assim, a medida que o ser humano vai aprendendo ele vai revelando o que tem
dentro de si, o professor é um facilitador => Escola
Summerhill
Construtivismo
Acredita no homem como ser ativo e inteligente dentro do processo de
ensino-aprendizagem, isto é, o aluno busca o conhecimento (construção
progressiva, a partir de experiências do próprio aluno/realidade). É mediado
pela interação entre as pessoas.
A relação entre
professor e aluno
Para
trabalhar a relação entre professor e aluno se fez necessário compreender três
conceitos:
1)
Experiências reversíveis => duas
realidades distintas que se unem. Continuam sendo diferentes, mas não estão uma
fora da outra => Há uma união sem fusão.
2)
Encontro => quando entramos em jogo
com uma realidade que tem algum tipo de iniciativa, promovendo um
enriquecimento mútuo.
3)
Objeto (nível 1) pode ser usado,
descartado, manipulado. No nível 2 quando é possível realizar um encontro.
Sendo
assim, a sala é vazia e se transforma em sala de aula apenas quando ocorre o
encontro, isto é, a importância, a reciprocidade, entre objetos e pessoas.
# Vivência
Nesta semana minha experiência vai se voltar ao “modismo” que existe atualmente sobre o Construtivismo, como diz a Profª Silvia Colello, se essa prática fosse desenvolvida de forma positiva seria perfeito, mas, infelizmente, não foi vivencia que tive.
Trabalhei como estagiária na época da graduação numa escola de renome na grande São Paulo que se intitulava Construtivista, mas ao longo dos meses que permaneci nesta instituição o que pude ver, foi uma educação voltada para o vestibular, sendo as melhores colocações propagandas ótimas para a escola e seus donos, pouco se fazia com relação a cidadania ou a comunidade do entorno da escola, continuando com uma educação que reproduz o sistema já existente e que não parte da vivência dos alunos.
# Bibliografia
Vídeo-aula 9: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas
Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno
Vídeo de apoio: Lapef : Física no Ensino Fundamental
PERISSÉ, Gabriel. Um professor professor.
______________. As Experiências Reversíveis segundo López Quintás - Análise de um Poema de Cassiano Ricardo. Doutorando em Educação (FEUSP).
Disponível em: http://www.hottopos.com/convenit4/perisse.htm
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