sábado, 5 de maio de 2012

Respeito a crenças e a religião (7ª semana)

Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Convivência democrática na escola
Semana 7 (08 à 14/04/12)


Assim como vimos em outras aulas sobre etnias e relações de gênero, o direito de ser diferente, de possuir culturas diferentes de acreditar em sonhos diferentes, está prescrito na constituição e deve ser valorizado dentro das escolas assim como a singularidade e pluralidade na construção da identidade de cada ser humano, no entrelaçamento de memória e projeto, e o lugar da questão religiosa nessa construção. Isto é, ter direito nas suas próprias crenças e religião.

Junto com essas ideias é de extrema importância retratar a questão religiosa dentro das escolas, na verdade a suas especificidades dentro da legislação brasileira, que trata de uma escola laica, mas que precisa manter viva e acima de tudo respeitar todas essas crenças religiosas que permeiam a vivências nas escola.

Ao final temos um apanhado geral das questões trabalhadas no Módulo III do curso de Ética, Valores e Cidadania na escola.

Todos esses caminhos convivem dentro do ambiente escolar, cabe a nós lidarmos de forma clara e respeitosa, buscando o respeito mútuo entre todos os alunos e suas bagagens de vida e de fervor.





# Bibliografia

Vídeo-aula 27: A produção da identidade/diferença - a questão religiosa
Vídeo-aula 28: Encaminhamentos pedagógicos na escola pública sobre a questão religiosa
Vídeo de Apoio: Mídia e secularismo
Vídeo de Apoio: Entrevista - Ação Educativa
Vídeo de Apoio: Conversão Educativa Inclusiva
Escolas públicas e ensino religioso: subsídios para a reflexão sobre o Estado laico a escola pública e a proteção do direito à liberdade de crença e de culto Disponível em: http://www.comciencia.br/200407/reportagens/09.shtml
Religião, ideologia e escola Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/151/artigo234671-1.asp

Parece pouco, mas... (7ª semana)

Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Semana 7 (08 à 14/04/12)

Nesta última semana o conteúdo vem concretizar a importância da Educação em Direitos Humanos, mostrando para tanto o auxílio e as funções dos Comitês de Educação em Direitos Humanos, que podem vir a constituir uma importante parceria com as escolas na implementação da Educação em Direitos Humanos.

Ressalta ainda, a Educação como um direito social básico que deve contribuir para humanização de todas as pessoas. Sendo da escola o papel de garantir uma educação que possibilite às pessoas a terem consciência e conhecimento dos seus direitos e deveres, através de práticas pedagógicas que contribuam para a problematização, a crítica e a construção do conhecimento nas diversas áreas do currículo, dialogando com os conhecimentos de direitos humanos.

Na verdade esta última semana resumi aquilo que foi visto ao longo do Módulo III do curso Ética, Valores e Cidadania na escola.
Parece pouco, mas sem escolas preparadas, sem o conhecimento dos Direitos Humanos e sem professores capacitados, passar para os nossos alunos conceitos tão básicos pode se tornar tarefa extremamente difícil e consequentemente teremos uma sociedade cada vez mais individualista e competitiva, sem amor ao próximo.






# Bibliografia

Vídeo-aula 25: Comitês de EDH: parcerias possíveis
Vídeo-aula 26: O papel da escola no processo educativo de Direitos Humanos
Site do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos:
http://www2.fe.usp.br/~cpedh/index.php 
SILVA, Aida Maria Monteiro. O Papel da Escola no Processo de Educativo de Direitos Humanos.

Relações sociais de gênero e diversidade sexual (6ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Convivência democrática
Semana 6 (01 à 07/04/12)

Relações sociais de gênero


- Lutas por direitos => cidadania.
- Ampliação dos direitos das mulheres.
- Sair das explicações das diferenças entre homens e mulheres.
- O gênero está ligado às dimensões da desigualdade, isto é, evidente no osso país => devemos sempre interagir com várias dimensões da desigualdade.
- Principais avanços em termos conceituais: diferença biológica X desigualdade social => mostra que essas visões são construídas historicamente e não biologicamente.
- Relações sociais de gênero: organização social da diferença sexual => processo de construção social.

A relação social entre os gêneros ainda levanta muito preconceito e diferenças, infelizmente, reais no nosso dia a dia.

Diversidade sexual

- Gênero e diversidade sexual: campo coletivo dos direitos sociais => regulamentação da produção => relação entre nacionalidade e conceito de gênero.
- Gênero e diversidade sexual: campo coletivo dos direitos sociais.
- Políticas públicas de Educação pós 1990 => gênero e diversidade sexual.
- Governo FHC: parâmetros curriculares nacionais => ótica de gênero => corpo - saúde - doença.
- A partir do governo Lula as coisas se tornam mais complexas devido às políticas de inclusão => preconceito ligado à sexualidade => desafios para prática docente.

Muito se tem a discutir e evoluir quanta a diversidade sexual, sendo um palco real dentro da realidade da educação.
# Vivência
Iniciei numa nova escola neste ano de 2012 e para conseguir a vaga expliquei todas as metodologias que eu acreditava serem as melhores para a prática pedagógica, mas como sempre, o fato de ter 1,53m de altura e ser uma mulher com "cara de menina", faz com que as pessoas duvidem da minha capacidade.
O que quero dizer é que com certeza não é tão fácil como um homem alto, mas que agora entrando no 2º bimestre tenho o prazer de ouvir de pais, alunos e corpo docente que não é necessário altura para se conquistar uma turma. 


# Bibliografia

Vídeo-aula 23: Relações sociais de gênero: um direito e uma categoria de análise
Vídeo-aula 24: Gênero e diversidade sexual: desafios para a prática docente
VIANNA, Claudia. Cognição, comportamento e habilidades entre meninos e meninas: entre o sexo e o gênero. 
VIANNA, Claudia. Gênero e Diversidade Sexual: desafios para a prática docente.

Inclusão e acessibilidade à luz dos Direitos Humanos (6ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Semana 6 (01 à 07/04/12)

Escola e EDH

- Aprendizagem é a síntese de tudo o que o estudante traz consigo, tendo ainda aquilo que o professor traz. Sendo as relações/interações entre esses sujeitos. Para isso ocorrer "eu" preciso me abrir, deixar o espaço aberto para a troca. Não sendo apenas a compreensão de conteúdos, mas sim a construção de valores e culturas.

- Desenvolvimento Humano é interdisciplinar - conta com o auxílio de outras áreas/disciplinas do conhecimento - e transversal - devido aos temas e aos eixos temáticos.

- Temas transversais são aqueles temas vivenciados e solicitados pelas comunidades (interesses, desejos, etc) e isso ocorre também os Direitos Humanos, ideias já trabalhadas no módulo 1 deste curso.

- Metodologias ativas de aprendizagens:
  • O estudante constroe seu próprio conhecimento => construtivismo.
  • Bagagem já trazida pelos estudantes.
  • Atividade individual e social.
  • A natureza da atividade, exemplo: tipos de atividades diferentes.
- Problematizar a realidade utilizar os Direito Humanos, usar um problema e olhá-lo a luz dos Direitos Humanos trará um conhecimento de várias disciplinas.
Ressaltando mais uma vez a necessidade da compreensão dos Direitos Humanos
Escola e inclusão/acessibilidade

- EDH = transformar em sujeitos de direitos humanos, incluindo também os alunos especiais.

-Historicamente as pessoas com deficiências são excluídas, depois com a Igreja Católica não excluíam, mas acreditavam que a deficiência possuía relação com algum pecado daí o sentimento de piedade; Final da modernidade acompanhar e educar, mas ainda ligado a medicina, somente na contemporaneidade com as políticas de Direitos Humanos busca garantir os direitos à inclusão.

Os Direitos Humanos também estão na inclusão e na acessibilidade.

# Vivência
Acredito que essa semana ressaltou o fato de olharmos para os problemas da escola através dos Direitos Humanos e usar constantemente o DIÁLOGO!
No incio deste ano letivo tive um aluno do 7º ano do Ensino Fundamental II com problemas seríssimos de comportamento e relacionamento, além de um histórico grave trazido das outras escolas.
Como coordenadora da turma que ele estava busquei dialogar e conversar muito com ele em todas as aulas e isso fez uma diferença imensa, mas, infelizmente, a diferença só ocorreu nas minhas aulas, pois com os outros professores ele continuava a agir de forma agressiva e desrespeitosa. A mãe relatou que ele gostava de mim e que se dava bem nas minhas aulas, mas não foi o suficiente para permitirem que ele continuasse na escola.
Não julgo os outros professores que não trabalham da mesma forma que eu, pois acho que não é fácil, somos professores e pessoas e temos conosco todos os encargos da nossa vida pessoal, mas reafirmo que é um método valioso e muito importante.


# Bibliografia

Vídeo-aula 21: EDH na sala de aula
Vídeo-aula 22: EDH, inclusão e acessibilidade
Vídeo de Apoio: Representação social dos direitos humanos
Proposta Curricular e Metodologica, do Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH) 
Declaração de Salamanca

A cultura é para todos? (5ª semana)

Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Convivência democrática na escola
Semana 5 (25 à 31/03/12)

Relações etnicorraciais e currículo escolar


Raça: sorte, categoria, espécie. Usado 1º na zoologia e na botânica, mas trazidos posteriormente para raça humana, mas também largado, na questão da "raça humana" => o rastro da hierarquização => escala de valores.

Racismo: conjunto de teorias e crenças que estabelece uma hierarquia entre as raças. 
=> Clássico: noção de raça como fundamentação.
=> Novo: se fundamenta no conceito de etnia (grupo cultural/categoria).

Etnia: conjunto de indivíduos que, histórica ou metodologicamente tem um ancestral em comum, mesma língua, etc. => Usado por ser politicamente correto.

"Mito da democracia racial": isso é um perigo aqui no Brasil, pois mesmo sendo um país miscigenado não somos olhados apenas por nossas capacidades.

As identidades e diferenças estão em todos os espaços escolares, mas dentro da sala de aula é o espaço no qual elas estarão em maior evidência. Mesmo os discentes que representam a população negra enfrentam um conflito, até mesmo interno em mostrar, resistir e vivenciar as suas representações.

Por isso, para o trabalho é importante realizar um mapeamento das ideias e experiências que os discentes vivem e a partir daí levantar as dificuldades e facilidades para o trabalho das manifestações culturais daquela comunidade, trazendo a cultura popular e discente para o currículo escolar.

Acredito que essas práticas devem ocorrer não somente nas escolas, mas em todos os âmbitos da nossa sociedade, como a virada cultural de São Paulo ela aberta para todos os gostos, todas as culturas e todos os bolsos, na minha opinião um exemplo interação das culturas.
Confira a programação:



# Vivência
Recentemente fui assistir ao musical Tim Maia - Vale tudo no teatro Procópio Ferreira, diga se de passagem uma peça genial, na sua montagem, estética, música, enfim de muito bom gosto.
Ao final da peça o ator principal Thiago Abravanel pediu de forma emocionada que as pessoas não parassem de ir ao teatro, pois esta arte precisava ser valorizada e incentivada no nosso país, imediatamente olhei a minha volta e vi na sua grande maioria pessoas de classe média alta e classe alta e disse ao meu marido "Gostaria de discutir pessoalmente este pedido."
Relato tudo isso porque vi nesta semana de vídeo aula que trabalhar as questões etnicorraciais é também trabalhar a cultura de cada etnia é partir da cultura dos alunos e não buscar impor a vigente, e essa afirmação sobre o teatro me fez refletir que muitas vezes o problema não é que as pessoas não querem aquela cultura, na verdade elas não podem tê-la porque não cabe no bolso. Este aspecto social deve ser levado em consideração quando falamos sobre partilhar culturas.
O problema não é as pessoas não irem ao teatro, o problema é o teatro ser feito para uma condição pequena de pessoas, por isso vejo tanta beleza na virada cultural e vejo a necessidade de olharmos com cuidado para o multiculturalismo dentro das escolas.


# Bibliografia
Vídeo-aula 19: Relações etnicorraciais na escola
Vídeo-aula 20: Diferentes possibilidades culturais no currículo escolar
Vídeo de Apoio: Cordel na escola
MUNANGA, Kabenguele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia.
Disponível em: http://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=59

Educação base da sociedade (5ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Semana 5 (25 à 31/03/12)

Educação de Direitos Humanos nas escolas


Surge a partir do movimento nacional e internacional:
- Pós guerra fria minimizar conflitos.
- No Brasil o movimento se inicia após/durante o período de regime militar.
- Leis de Diretrizes e Bases traz princípio fundamental para os Direitos Humanos.
- 2000 período da profissionalização da educação => sendo uma das principais ações para a concretização dos Direitos Humanos.
- A falta de conhecimento ajuda na falta de "valor" dos Direitos Humanos.
- Educação dos Direitos Humanos tem por fundamento a concretização da democracia

Mas uma vez vale reafirmar que a igualdade pode ser verificada em leis, mas isso não basta pois é preciso conhecer esses direitos e valorizá-los para que eles sejam realmente importantes, sendo a educação muito importante neste processo => o principal agente. Além disso, não adianta apenas explicar os direitos é preciso torná-los um modo de vida, isto é, a prática deve estar ligada ao meu discurso.

O ambiente escolar deve trazer, portanto, os Direitos Humanos como um modo de vida, envolvendo ações, experiências, relações, condições sócio-afetivas, condições materiais, etc. Sendo assim, o discurso não deve ser contrário a prática.

Para finalizar esta semana há algumas características importantes de serem trabalhadas no Desenvolvimento Humanos nas escolas:

- Elaboração coletiva e conjunta.
- Utilizar procedimentos dialógicos para resolução de conflitos e para lidar com a violência e intimidação.
- Estudantes devem ter oportunidade de auto-expressão, responsabilidade e participação na tomada de decisão.
- Estudantes devem ter oportunidade para organização de suas próprias atividades, para representar, mediar e defender seus interesses.
- Conscientização de pais e familiares.
- Participação dos pais nas ações da escola.
- Projetos e serviços dos estudantes na comunidade.
- Reconhecimento e a celebração de conquista de Direitos Humanos.
A cada dia que passa se torna mais evidente que a escola é a base de toda sociedade é nela que se deposita a confiança de se ensinar os Direitos Humanos, os conteúdos do vestibular e muitas vezes o respeito ao próximo. Será que não está na hora da sociedade entender essa importância?
# Vivência
A cada reunião de pais, a cada boletim, a cada nota de prova fica mais evidente a necessidade da conscientização de pais, de familiares e da sociedade como um todo da importância da Educação em diferentes âmbitos da VIDA.
Hoje eu preciso me "armar" antes de entregar a nota de uma prova ou de uma média, pois sei que diversos alunos vão dizer que estou errada e que eles entregaram todas as atividades e que se caso eu não mudar a nota os pais iram falar comigo.
Estudei ao longo deste módulo a importância dos Direitos Humanos dentro das escolas e na aula dessa semana enfatizo a NECESSIDADE dos Direitos Humanos dentro das famílias e comunidades, TODOS precisam entender o que é para realmente vivenciar e praticar os verdadeiro valores.





# Bibliografia
Vídeo-aula 17: Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos
Vídeo-aula 18: EDH e Ambiente escolar
Vídeo de Apoio: Pensamento livre
Comitê do Plano Nacional de Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos humanos (PNEDH). 
Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/spddh/pnedh.pdf
Educação em direitos humanos: Fundamentos teórico-metodológicos
Disponível em:  http://www.dhnet.org.br/dados/livros/edh/br/fundamentos/index.htm 
UNESCO. Dias de paz: a abertura das escolas paulistas para a comunidade.

Tecnocultura e a realidade (4ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Convivência democrática na escola
Semana 4 (18 à 24/03/12)

A importância da tecnocultura na formação da identidade dos jovens


1) O que é o fenômeno da juventude?
- Fenômeno cultural, pois são influenciados pelo contexto histórico e as suas relações, isto é, o jovem é mais do que simplesmente produção de hormônios.

2) Condições históricas e discursos
- Elite na Grécia Antiga (direito ao ócio) => grupo pequeno, mas o foco não eram os jovens.
- Século XVII: melhores condições de saúde, mudanças arquitetônicas criam o mundo da infância quando os separam das práticas adultas.
- Necessidades pós-revoluções industriais (produção da juventude da classe média).
- O estado de bem-estar social e a juventude transviada (passada pela média => representação típica do jovem) => divulga aquilo que é prática de alguns grupos sociais sendo assim a mídia passa representações.
- Noção de diversidade de culturas juvenis - potência para a escola: alguns grupos vão ter padrões ligados aos dominantes e outros não.

3) Tecnocultura: a cultura juvenil urbana
- Exemplo pesquisa realizada a pedido da MTV de 1999 à 2010 uso de celular/internet de 15% salta para mais de 90%.
- Tecnologias digitais X tecnocultura (cibercultura) => a vivência "nesses" aparelhos, isto é, como se fizessem parte do seu corpo.
- Cyborgs = desmaturalização do corpo, do tempo, do espaço, dos contextos, etc.
- Jovens são mais inseguros com corpo, com relações sociais presenciais preferindo o distanciamento da internet.

Devemos utilizar todas essas tecnologias ao nosso favor e trazê-las para o convívio da realidade.


Prática

Blog no ensino de ciências - 9º ano - Etapas do trabalho:

A) Mapeamento das práticas culturais
B) Construção de temas culturais => a partir das práticas e ideais dos alunos.
C) Blog em paralelo a todo curso produzido por grupos - escolhiam focos das aulas para descrever aspectos da ciência e tecnologia.
D) Problema: entrou o blog com orientações da professora o que levou os alunos a copiar e colar e não produzir os textos, isto porque havia sido deturpado a cultura daquela ferramenta.
E) Prática do professor foi a leitura constante buscando pistas para utilizar na sala de aula.


# Vivência
Analisando esses vídeos e fazendo uso das suas ideias, resolvi aplicar um tipo de avaliação contínua diferenciada.
Percebi que a turma do 3º ano do Ensino Médio, teve notas baixas nas disciplinas que leciono (Filosofia e Sociologia), pois não tinham qualquer participação com a aula e suas atividades, mas ao mesmo tempo percebi que se tratava de uma turma muito ativa que fora do horário de aula montou um grupo fechado no Facebook trocando tanto informações de eventos como de conteúdos e dúvidas das aulas, então sugeri para sala um tipo de avaliação contínua diferente como postagens semanais sobre a aula neste grupo fechado, eles adoraram e estamos na nossa primeira semana que está indo super bem, muitos já me surpreenderam pelo fato de não estarem copiando e colando e outros por fazerem blog e outros tipos de tecnologia que enriqueceram o trabalho.





# Bibliografia
Vídeo-aula 15:Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura
Vídeo-aula 16: Encaminhamentos pedagógicos: blog no ensino de ciências
FOGAÇA, Monica. Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura.
FOGAÇA, Monica. Encaminhamentos pedagógicos: blog no ensino de ciências.

Educação em Direitos Humanos (4ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Semana 4 (18 à 24/03/12)

Educação em Direitos Humanos


O século XX é importantíssimo para o Desenvolvimento Humano dentro da educação, marcando que é de extrema importância inserir o DH nas leis, mais do que isso inserir também nas políticas públicas. => Surge, portanto, a Declaração Universal dos Direitos Humanos que foi um marco na inserção do DH nas leis e políticas públicas de "todos" os países.

A partir disso, vários documentos foram criados com o intuito agir no ensino e na prática do DH, são exemplos disso: documentos da UNESCO (1974)), a Declaração de Viena (1993) e Plano Nacional da Educação dos Direitos Humanos. 

Sendo assim, a busca agora vai além da democracia, na verdade busca se infiltrar nas mentalidades, isto é, na cultura da nossa sociedade e para isso o conhecimento do DH deve estar dentro das escolas e universidades e não somente no "Jornal Nacional".

Indicação de leitura: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/spddh/pnedh.pdf
Relembrando um pouco o histórico do EDH podemos ver que seu primeiro marco foi entre 1995 - 2005 através do lançamento do programa mundial EDH fase 1 para a Educação Básica. Já o PNEDH (2003) afirma o compromisso do Brasil com políticas públicas em DH e hoje as diretrizes do EDH se destinam da educação infantil ao nível superior.

As dimensões da EDH são:

1) Conhecimentos historicamente construídos sobre DH, possuem relação internacional, nacional e local: História dos Direitos Humanos no país, na comunidade e trazer para a realidade do aluno, para isso devemos trabalhar conceitos, História, normas e instituições.
2) Valores, atitudes (liberdade, igualdade e fraternidade) e práticas que expressam os DH.: formar em valores capazes de guiar atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos - dignidade humana, liberdade, igualdade, justiça, solidariedade, participação, pluralismo, diversidade e indução. 
3) Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando materiais e linguagem diversificada: centralidade da aprendizagem, centrada no aluno e participar das aulas como sujeito das ações. Além de valorizar a contextualização do conhecimento.
4) Fortalecimento de práticas individuais e sociais: tem por objetivo efetivar os valores e conhecimentos adquiridos - pensamento crítico, cidadania participativa, etc.


# Vivência
Gostaria de retomar nesta reflexão aulas do primeiro módulo deste curso, onde foram discutidas as condições de trabalho e de vida do professor. Hoje no meu 4º ano de docência vejo mais claramente que o professor para se manter financeiramente precisa dobrar os seus períodos e, como dizem algumas pessoas, "ou casar com alguém rico" para levar uma condição "tranquila" de vida.
Vejo que com tudo isso, muitas vezes nos sentimos amarrados aos critérios e exigências da escola, tomando isso como o único objetivo da licenciatura, fazendo uma força descomunal para bolar metodologias diferenciadas e trabalhar valores da vida, porque a aula de hoje só dá tempo de passar o conteúdo do livro/apostila.
Tudo isso para dizer que precisamos repensar a educação nas suas bases mais profundas e analisar o tipo de ensino que a sociedade pede e o tipo de ensino que ela realmente precisa.





# Bibliografia
Vídeo-aula 13: Histórico da EDH – documentos referência
Vídeo-aula 14: Dimensões da EDH
Vídeo de Apoio
ZENAIDE, Maria Nazaré Tavares, Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos.
Disponível em: http://www.dhnet.org.br/educar/plano_global/index.htm
BENEVIDES, Maria Victória. Educação em Direitos Humanos: de que se trata?
Disponível em: http://www.hottopos.com/convenit6/victoria.htm

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Conceitos e Práticas culturais (3ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Convivência democrática na escola
Semana 3 (11 à 17/03/12)

Multiculturalismo: importante para a convivência democrática.
- Conservador ou monocultural: a cultura da qual "ele" é representante é a única verdadeira, sendo assim, vai lentamente apagando os significados que existiam.
- Liberal: amparado a ideia de liberalismo, iriam sobreviver as culturas que vencem a competição entre esses vários significados, isto é, permanece a mais forte.
- Pluralista: possuem identidades culturais diferentes e todos precisam de espaço para se expressarem, sendo assim, valorizam todas as identidades, mas não promove a reflexão entre eles. Exemplo: dia do índio, História africana, etc.
- Essencialista de esquerda: valorizar a transformação da sociedade (pensamento pedagógico). Os grupos oprimidos eram intrinsecamente oprimidos, sendo assim, essas crianças adotam o papel de subalternos, mas ao contrário do que diz o essencialista de esquerda esses papéis são mutáveis.
- Crítico/Intercultural: vai valorizar as diferenças e promover a relação entre essas diferenças não se tratando de lidar somente com espaços, mas sim com integração.

Políticas culturais: 
- Segregacionistas: exemplo vagas reservadas aos diretores dentro de uma escola.
- Assimilacionistas: significados atribuídos à determinados grupos são os "corretos", exemplos: crianças que aceitam certos significados para fazer parte daquele grupo de pessoas/alunos.
- Integracionistas: preservando os significados que os grupos possuem e trazê-lo para o convívio de todos.

Currículo:
- É visto como um texto, pois seleciona conteúdos, atividades, etc., para serem passadas para os alunos => exemplo estudos sobre ps livros didáticos.
- Decisão curricular = ato político
- Currículos conservadores = apenas uma cultura
- Currículos assimilacionistas = única maneira de ser
- Currículos interculturais = integração das culturas

Currículo multiculturalmente orientado:
- Prestígio procedimentos democráticos
- Reflete criticamente sobre as práticas sociais
- Promove o entrecruzamento das culturas
- Resistência à reprodução da ideologia dominante 
- Questionamento das relações de poder 
- Enfatizar as diferenças

Prática pedagógica:
- Tematizamos: diversas aproximações é visto e valorizado => o conhecimento do aluno é considerado e não utilizado para a desconstrução
- Hibridização discursiva: integrar o discurso acadêmico, o senso comum, a realidade/conhecimento do aluno.
- Mecanismos de diferenciação pedagógica: contemplar vários mecanismos.
- Pedagogia do dissenso: nunca encontraremos um consenso, pois a sala de aula é um encontro de posicionamentos diferentes.
- Concepção metodológica dialética.
- Abordagem etnográfica: origens/marcas, quais as relações de poder prevaleceram.
- Registro: que podemos perceber que caminho que estamos tomando, permitindo também avaliar o processo.


# Vivência
Nessa nova escola, me encontro em fase de adaptação, como em qualquer novo emprego, mas o que mais me causa dificuldade é a dinâmica do sistema apostilado.
É um sistema muito rápido que leva, em alguns momentos, a produção de aulas somente expositivas, que deixam de lado práticas importantes.






# Bibliografia
Vídeo-aula 11: Políticas culturais, multiculturalismo e currículo
Vídeo-aula 12: Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos
Video de apoio: Maré Capoeira
NEIRA, Marcos Garcia. Políticas culturais, multiculturalismo e currículo.
NEIRA, Marcos Garcia. Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos.

O sujeito de direito e os Direitos Humanos (3ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Semana 3 (11 à 17/03/12)

O sujeito de direito e os Direitos Humanos

O sujeito de direito não é somente uma norma/descrição que está na lei, o que leva muitas vezes as competências a pensar que não precisam fazer nada para garantir tal direito, o que é um grande erro.

Por isso, é de extrema importância estudar políticas públicas como o ECA datado de 1990 inspirado na Convenção de Direitos da criança, onde as crianças dos 0 aos 12 anos e dos 12 aos 18 anos são consideradas adolescentes protegidos de forma integral (colocá-la a salvo de toda e qualquer forma de violência contra ela), pois se trata de uma pessoa em desenvolvimento. 

É pensando nestes Direitos que a escola deve observar atentamente se de fato todas essas considerações estão se realizando, não é um ambiente fácil, já que possui violência entre alunos e entre professor e aluno, mas precisamos fazer uso do diálogo, como um espaço para o aluno se expressar, mesmo com os colegas de profissão a conversa deveria ocorrer.

Se pensarmos na História dos Direitos Humanos no Brasil, encontramos, como dito anteriormente, um conceito que ainda está em construção e possui os seguintes aspectos:

- Associado a história política e social do país (oligarquia, ditadura, escravidão);
- Uma ação coletiva e um modo de ser e agir, antes de ser uma ação institucionalizada;
- Sua gestão atravessou processos de lutas e conquistas por direitos.

A realidade escolar leva muitas vezes a desistência de buscar algo novo , diferente ou mesmo conceitual e histórico    como os Direitos Humanos.

# Vivência
O âmbito escolar não é fácil para lidar com conceitos tão profundos e tão importantes.
Me deparo atualmente com turmas com perfil explosivo e ao longo deste primeiro bimestre me deparei com 3 brigas de grupos diferentes dentro da escola, o que torna cada vez mais claro para mim a necessidade do diálogo e mais do que isso a importância de trabalhar os conceitos e as PRÁTICAS dos Direitos Humanos.
Mas se isso não é fácil com crianças e adolescentes que tem por objetivo se abrir para novos conhecimentos imagine com adultos, que já possuem ideias formuladas.






# Bibliografia

Vídeo-aula 9: Sujeito de Direitos
Vídeo-aula 10: EDH no Brasil
Vídeo de Apoio: Conflitos interpessoais, constituição do sujeito de direito e promoção dos direitos humanos, de Guilherme Assis de Almeida
Vídeo de Apoio: Dalmo Dalari e o ECA
ZENAIDE, Maria Nazaré Tavares. Quadro das entidades de DH no Brasil.
ZENAIDE, Maria Nazaré Tavares. Linha do Tempo da Educação em Direitos Humanos na America Latina e no Brasil.
ZENAIDE, Maria Nazaré Tavares. Mecanismos nacionais de proteção dos direitos humanos.
Site da UNICEF: http://www.unicef.org.br/

Queremos esteriótipos? (2ª semana)

Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Convivência democrática na escola
Semana 2 (04 à 10/03/12)

Conceitos básicos a respeito da identidade nos Estudos Culturais:

1) Concepções de identidade: iluminismo (enaltecer alguns alunos para o lado positivo ou negativo), sociólogos (relação dominante à escola, pois se refere ao local, berço, no qual aquele aluno nasceu) e pós-moderno (novas formas de representação e grupos de relacionamento)
=> Todas as concepções são móveis. E toda construção de identidade é móvel estando sempre em processo.

2) Jogos de força: 
- Identidade: a norma, o idêntico, o correto.
- Diferença: o outro (aquele que deve ser normalizado deve ser corrigido).
Exemplos: os marcadores que os professores fazem aos alunos, como: as meninas são mais caprichosas.
=> Quem tem poder de classificar e determinar os grupos e quem está dentro ou fora. Marcando assim as diferenças de etnia, de raças, de gêneros, de classe social, etc.

Hoje no cenário do 3º milênio o multiculturalismo é evidente, trazendo diversas influências. Nós vamos nos construindo através das representações de cultura e da nossa relação/interação com tais representações => buscando políticas de identidade, isto é, diz como você deve ser ou te influencia a isto.

=> As representações reafirmam a identidade e a diferença, gerando consequências.

 - "Choque de civilizações": acessamos o tempo todo o "outro", ou seja, entramos em contato constante com o que é considerado diferente.
 - Novos elementos geradores de conflitos.
 - Homogenização X Distinção.
 - Representações sobre o outro.
 - Reenvindicação da sociedade.



# Vivência
Percebi nas conversas diárias na sala dos professores, que muitas vezes, nos pegamos rotulando os alunos como: "Ahhh... esse é uma graça!!" "Aii não suporto mais esse ele é terrível... nada justifica." ou ainda "Meninas são tão maduras!". Como vamos orientá-los a serem multiculturais e abertos para a porção de coisas novas que o 3º milênio traz, se continuamos com esteriótipos e tradicionalismos baratos.





# Bibliografia

Vídeo-aula 7: Identidade e diferença na perspectiva dos Estudos Culturais
Vídeo-aula 8: A característica multicultural da sociedade contemporânea e suas consequências para a convivência democrática
NUNES, Mário Luiz Ferrari. Identidade e diferença na perspectiva dos Estudos Culturais.
NEIRA, Marcos Garcia. A escola defronte aos dilemas da contemporaneidade.

Vamos construir um muro!! (2ª semana)

Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Educação em Direitos Humanos
Semana 2 (04 à 10/03/12)

Entrevista

=> Representação social dos Direitos Humanos na sociedade brasileira?
Surgiu contra a ditadura militar, por isso considerava tudo que era luta pelo DH como subversiva. Sendo assim a formação da imagem do DH foi construída a partir de um contexto histórico de escravidão e militarismo. Isto é, a representação do DH é construída ao longo do tempo, a partir do momento que os brasileiros começam a buscar a sua identidade como sujeitos de direitos.
Os Direitos Humanos no Brasil são como a construção de um muro, construído de tijolo em tijolo.

=> Qual é a importância da escola na contribuição do sujeito ativo?
A escola precisa entender que o seu aluno é um ser humano, que cada um precisa saber que possui o Direito, isto quer dizer, construir espaços democráticos e mostrar aos alunos que eles são sujeitos de direitos. Não se trata de uma tarefa fácil, porém é extremamente necessária.
Os alunos devem perceber que eles são os construtores deste muro.

=> Não basta apenas conhecer os Direitos Humanos?
Basta: precisamos conhecer e saber sobre os direitos, nesse sentido basta!
Não basta: conhecer e não se movimentar para executar o Direito Humano, me movimentar em direção daquilo que é o meu direito.
Não basta apenas saber como se faz e projeta um muro é necessário, também, acompanhar e executar sua construção

=> Qual é o papel da escola no processo do conhecer, querer e realizar o direito?
São dois, o primeiro é o conhecimento e o segundo o conhecimento vivenciado e exercitado.

=> Problematizar através da realidade dos alunos?
Sim, mas não fechar as possibilidades ao mundo escolar, isto é, o conhecimento está em várias esferas como a TV dentro das casas.


Não podemos fechar as portas paras as diversas esferas do conhecimento e da cultura, nem todos os muros são iguais.

Conceitos sobre o Direito Internacional

- Noção de pessoa: o direito configura a noção de pessoa, por exemplo: Certidão de Nascimento, nome, etc. Pode parecer simples, mas na verdade não é pois é construída a partir de diversos direitos.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos: os direitos são garantidos ao ser humano a partir do momento que nasce, o que encerra o fato dos apátridas não possuírem direitos, por não terem nacionalidade,  e vive.

Mais uma vez se torna claro a necessidade de trabalhar nas escolas o Direito Humano não como uma lei elaborada, mas como um processo pedagógico de extrema importância.


# Vivência
É impressionante como o curso continua atingindo o objetivo pelo qual me interessei no 2º semestre de 2011: fornecer novas práticas pedagógicas.
Neste ano de 2012, assumi a coordenação de sala de uma turma de 30 alunos, com histórias fortes e muito diferentes, a forma de "repressão" imposta a eles não funcionou e gerou num sentido inverso ainda mais desrespeito.
Quando assisti a essas aulas pude perceber que em momento nenhum foi trabalhado com eles os Direitos Humanos que eles possuem, que eles exercem e que eles ajudam a construir, por isso, pretendo trabalhar estas novas ideias com eles.






# Bibliografia


Vídeo-aula 5: Entrevista com Prof. Solon Viola sobre representação social do DH no Brasil
Vídeo-aula 6: Direito Internacional e EDH
Vídeo de apoio: Direitos Humanos
VIOLA, Solon e PIRES, Thiago. A Educação em Direitos Humanos Como Política Pública: O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos".
VIOLA, Solon e PIRES, Thiago. Manhãs de sol no chão da praça.
Disponível em: http://gr-educ-dh-unisinos.blogspot.com.br/2011/04/texto-destinado-ao-debate-com-o.html
A ONU e os Direitos Humanos.
Disponível em: http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-os-direitos-humanos/
GENOVOIS, Margarida. Direitos Humanos na História.
Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/margarid.htm
ALMEIDA, Guilherme Assis de. Direito Internacional dos Direitos Humanos e a Educação em Direitos Humanos.
Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/margarid.htm

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Globalização: informação ou alienação? (1ª semana)


Unidade 3 - Direitos humanos e convivência democrática
Disciplina: Convivência democrática na escola
Semana 1 (26/02 à 03/03/12)



Globalização

O mundo globalizado se caracteriza pela ligação entre as pessoas, essa ligação engloba a cultura, a economia e a sociedade no geral. As telecomunicações são extremamente importante neste mundo globalizado.

Mas o que é globalização? São teias de comunicação, que mostram o grande "buraco" que existe entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Não é um fenômeno recente e trouxe algumas modificações importantes, como: impacto nos processos econômicos, surgimento de instituições supranacionais, ascensão do neoliberalismo e surgimento de novas formas culturais.


Todo esse processo tem um efeito direto nas relações sociais e culturais, acreditam até que a cultura de identidade está acabando, devido a influência dos meios de comunicação => ações de homogenização e cartéis. 


Mas qual é o papel da educação neste mundo globalizado? Em parte temos que orientá-los para este novo mercado de trabalho, para este novo mundo que fica a cada dia mais competitivo, mas por outro lado devemos mostrar que tanta informação não pode ser utilizada de forma negativa, deixando-os alienados e sem opinião própria. Devemos sempre mostrar todos os pontos dessas novas relações baseadas na globalização.

É com este pensamento, que se torna de extrema importância os estudos realizados sobre cultura, já que esta possui diversas funções, como: regulação, dominação, subordinação, resistência, etc. Além disso, dentro do contexto escolar temos diferentes culturas e, vale lembrar, que cultura é sinônimo de troca de conhecimento, sendo assim, é fundamental levar em conta as diferenças dentro da sala de aula.

# Vivência
Abordei recentemente, numa aula de sociologia do 3º ano do Ensino Médio, o assunto cultura e dentro de uma turma de 45 alunos, vi poucos discursos não estereotipados, quero dizer as discussões muitas vezes são rasas, como se não houvessem importância, pois tudo é tão fácil, isto é, obter informações e formas de pensamento é tão simples, que se torna desnecessário a troca com o outro para o maior conhecimento. Os próprios alunos criticaram esse tipo "raso" de discussão, mas ao mesmo tempo perceberam a posição deles perante tudo isso.






# Bibliografia

Vídeo-aula 3: A globalização o impacto sobre as culturas
Vídeo-aula 4: Os Estudos culturais e a convivência democrática
NUNES, Mário Luiz Ferrari. Globalização e o impacto sobre as culturas.
NETO, Alfredo Veiga. Cultura, culturas e educação.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n23/n23a01